terça-feira, 12 de maio de 2009

Chet Baker - Chet Baker Sings and Plays from the Film "Let's Get Lost" [Trilha Sonora]


Let's Get Lost é um documentário sobre vida e carreira turbulentas do genial trompetista de jazz Chet Baker. O filme, escrito e dirigido por Bruce Weber em 1988, ganhou o Oscar de melhor documentário em 1989.
Chet Baker foi o principal expoente da Costa Oeste na escola de cool jazz, no início e meados dos anos 50. O filme traz uma série de entrevistas com amigos, parentes e amantes do músico, além de imagens de Baker em suas últimas apresentações. Uma retrospectiva da vida do grande trompetista e vocalista em uma abordagem espetacular do gênio musical indiscutível, sua dependência química lendária e sua vida sempre agitada.
Esse álbum traz as faixas gravadas por Baker especialmente para o documentário. Aqui encontramos a voz sussurrada e as notas econômicas sempre tristes de Chet Baker e podemos sentir o vocalista acariciando amorosamente cada melodia, expressando tanta intimidade ao cantar tais canções de amor que é como se estivéssemos escutando uma conversa vinda da mesa ao lado num clube de jazz pouco iluminado. É um trabalho belíssimo, espero que gostem!


Link original: Borboletas de Jade

Track list:
01 - Moon & Sand
02 - Imagination
03 - You´re My Thrill
04 - For Heaven´s Sake
05 - Ev´ry Time We Say Goodbye
06 - I Don´t Stand A Ghost Of A Chance With You
07 - Daydream
08 - Zingaro
09 - Blame It On My Youth
10 - My One And Only Love
11 - Everything Happens To Me
12 - Almost Blue
Line up:
Chet Baker - Trompete e Vocais
Frank Strazzeri - Piano
John Leftwich - Baixo
Ralph Penland - Bateria e Percussão
Nicola Stilo - Guitarra e Flauta

30 comentários:

Unknown disse...

taí. sempre tive curiosidade de ouvir o trabalho dele e nunca tive oportunidade.

valeu

Zakk

Edson d'Aquino disse...

Gênio! Precisa mais?
Putz, tá muito cedo prum whisky mas um Chet sempre me leva pra esse lado.
Zaqueu! Traz um Black Lab....não, xá pra lá!
[]ões

Unknown disse...

Nem eu Zakk, boa pedida. Zaqueu traz café pão com manteiga. acabei de acordar, rs.

Luciana Gaspar disse...

Eu li em algum lugar que Chet Baker foi como um anjo que desceu ao inferno. No início da carreira ele encantava as mulheres com sua beleza e com seu canto suave, sua pose de galã e jeito de bad boy. Vinte anos depois, ele era um junkie viciado em heroína, de rosto sulcado e perseguido pela polícia que num ajuste de contas com dealers de droga, teve seus dentes quebrados com um taco de basebal! Putz, é phoda!
Mas mesmo com suas limitações às exigências técnicas do trompete (como tocar sem dentes??) ele nunca deixou de tocar e encantar com a enorme intensidade emocional que colocava em todos os temas, impregnando-os de um lirismo pungente. Coisa de gênio! E nesta espiral para o abismo, o seu estilo foi ficando cada vez mais despojado e mais melancólico. Em 1988, Chet teve uma morte trágica, ao cair da janela de um hotel em Amsterdã.
Zakk e Dagon, Chet Baker, além de ser um músico genial é um mito fantástico! Vale a pena se inteirar da vida dele, assistir ao documentário, ouvir os discos do início da carreira... tudo! Eu sou absolutamente apaixonada por ele. Deu pra perceber, né...?!
Edson, eu não bebo whisky, mas não ouço Chet Baker sem, pelo menos, duas taças de vinho. ;)

Abraços, da
Lu

Herman disse...

não conheço ainda,mas depois dos coments vou baixar e conferir...

Big clash disse...

Grande postagem...no início da década de 1980 ouvia Chet Baker em profusão...quase viro junkie também...Como bem disse a Lu, o caro é um ícone...Quando li alguns livros dos autores beats, principalmente "On the Road" com aquelas descrições dos clubes de Jazz em NY ou Frisco me lembra da música dele e também de Charlie Parker - outro que também deve ser ouvido - Sujeito louco e genial...gosto de gente assim.

Unknown disse...

Vou dar uma conferida sim Lu, gostei dos coments.

Big então vc vai gostar de mim, sou louco e genial tbm, hahahahahahahaha.

Abs.

Big clash disse...

Ôw Dagon...então paga uma rodada aí carai....hahahahahahahaha

Luciana Gaspar disse...

Big clash, que bom que ficou no "quase", cara!
Eu curto muito jazz, minha predileção está em Chet Baker, John Contrane e Bill Evans. Charlie Parker é outra fera genial obrigatória!
Ah, sei do que você está falando, também curti demais literatura beatnik, viajei muito com Kerouac, Burroughs e Ginsberg.

Hahaha... ei Dagon, essa foi boa! Todos somos geniais e loucos em maior ou menor escala, né?

Só por isso, Zaqueu, enche a taça!
:)

Big clash disse...

Pois é Lu...é por isso que eu estou aqui hoje...rsrsrsr...
Spill Wine, minha cara :)

Unknown disse...

Lu sempre ouvi falar mas nunca ouvi, já fiz o down... valeu
Dagon pãozinho com manteiga??? manda logo um x-tudo kakakakakaka

Refer disse...

Vi o show de Chet Baker em SPaulo feito poucos anos antes dele morrer. O som que ele 'apresentou' ao vivo teve uma levada latina. Achei desapontador. Nunca vi tantas celebridades juntas numa platéia como naquela noite.

Luciana Gaspar disse...

O vinho é o espírito, Big clash! :D

Paulão, espero que aprecie, e sem moderação! ;)

Bem Refer, acho que, de todo modo, você deveria sentir-se um privilegiado...

Tchurma, abraços!

Unknown disse...

Quando vc vier ao Rio juro que pago Big, rs.

Pois é Lu pra sermos bloggers todos tem q ser loucos e geniais, rs.

Paulão pensei naquele x-tudo com 4 carnes e 4 ovos, 500 gramas de queijo e umas 600 de presunto, super light, hahahaha, mas vou ficar com o pão com EPA! mesmo hahahahaha.

woody disse...

Putz! Esse disco é muito F...

Belíssimo post!

Big clash disse...

Dagon, cê tá numa larica,véi...rsrsrsrsrsrs....
Quanto a rodada de chopp...sei que és brother e vamos beber juntos e dar boas risadas.
[]ão

Edson d'Aquino disse...

Ah, como se não bastasse, o João Gilbeto 'chupou' legal o estilo vocal de Chet.
[]ões

ps: Lu, por increça q parível, não suporto vinho; uma taça de prosecco no reveillon é minha dose anual.

Marcello 'Maddy Lee' disse...

E aí, Lu?!?!?!?!
Pra mim o som o Chet Baker combuina à perfeição com dias ou, de preferência, noites de chuva. Vinho, conhaque, vodca, whisky, tanto faz, tudo desce bem com essa trilha sonora.
Como por aqui não para de chover, já viu, sempre recorro ao Mr. Baker e ao seu estiloso inconfundível.
Eu 'quase detesto' saxofone (rsrsrsrs), em compensação sou fanático por trompete, por isso a minha preferência por Miles Davis e Chet Baker (porém não curto muito o estilo de Dizzy Gillespie...).
Tanto esse disco que você postou quanto o documentário que você citou são essenciais para aqueles que pretendem ter um conhecimento mais completo sobre Música.
Beijaço!
Valeu!
ML

Luciana Gaspar disse...

Valeu, Woody! Esse disco é coisa muito fina, mesmo!

Edson, passei aaaaanos sem beber vinho traumatizada com um porre horroroso num reveillón quando ainda era adolescente. Felizmente, descobri que nem todo vinho é Sangue de Boi! :)) Hoje em dia mantenho uma adeguinha em casa, gosto de pintar/desenhar sempre acompanhada por uma ou duas taças para encontrar inspiração. ;)

Maddy Lee, o sax do Coltrane é bom demaaaaaaais, você deveria tentar!

Abraços jazzísticos, da
Lu

Edson d'Aquino disse...

Também concordo com vc, Lu. Coltrane é muito bão. Na verdade, gosto do sax até do Jay Beckenstein do Spyro Gyra. Já tentei fazer o Maddy gostar de sax mas não adiantou. Acho q ele deve ter sido torturado confinado a 1 sala e obrigado a ouvir a discog do Kenny G e isso traumatizou o rapaz. Ou então alguém lhe deu de presente a discog do David Sanborn, hehehe.
}{ões

Luciana Gaspar disse...

Putz, Edson, se foi com Kenny G... aí é irrecuperável.. hehe..

Unknown disse...

Já baixei o disco mas como todo mundo diz q é bom ouvir tomando uma eu vou esperar a cachaça do Paulão chegar, hehe.

woody disse...

Saiu do Kenny G e foi para David Sanborn!!! Putz foi de mau a pior, se bem que pior que o Kenny G tem que "bregar" muuuito para chegar lá. Na verdade o Sanborn não é um músico ruim, eu até tenho umas antigas bolachas pretas do mancebo que me chegaram às mãos não me lembro bem como, mas se comprei foi dentro de um lote ou a preço de banana. O cara já tocou com muita gente boa, até com David Bowie e feras do jazz como Joe Beck. No seus discos rola uma ou outra faixa que se salva, mas no geral o cabra é chatinho bacarai mesmo, não dá para ouvir um disco inteiro, é quase uma tortura.

Tadinho do Maddy, assim não dá, assim não pode ser! Vai ter que fazer terapia para se recuperar do sax trauma. Pode começar com o Coltrane, passando por Sonny Rollins, Lester Young, Dexter Gordon, Charlie Parker e Wayne Shorter. Três vezes ao dia: manhã, tarde e a noite. Numa semana tá curado!

Ass.: Dr. WOODY

Luciana Gaspar disse...

Hehehe.. bela prescrição Dr. Woody!

gryerblues disse...

Eu tô com o Maddy. Embora existam mestres do sax como o já citado Coltrane (e eu colocaria aí o meu favorito, Paul Desmond), o trompete é insuperável.. e Chet é o seguinte, indispensável. Lu, você tem o The Last Great Concert? Esse é de ouvir de joelhos. Valeu esse super-post...

Luciana Gaspar disse...

Yerblues, você tem toda razão, Chet Baker é indispensável!

Acho que não tenho esse...

Valeu!

Abraços, da
Lu

gryerblues disse...

Vou caçar os dois volumes aqui em casa e fazer o upload. Daí te mando os links, caso você queira, é claro. Abraços.

Luciana Gaspar disse...

Yerblues, quero sim!

Meu email é:
lugasp33@yahoo.com.br

Ou, estou sempre no:
http://pracimacomaviga.blogspot.com/

Thanks! ;)

Abraços, da
Lu

Gringa disse...

O link nao esta funcionando mais.
Poderia reativar?

Obrigada e gostei muito do blog!

abracos,

uma gringa americana

Anônimo disse...

Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.

- Daniel